Mensagem de Ano Novo do Presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo
Terminou mais um ano! Contudo, o ano 2013 revelou-se um ano atípico, porquanto, foi um ano particularmente difícil e penoso para a maioria dos portugueses, tendo em conta os cortes nos salários e pensões, o aumento dos impostos e taxas, as restrições nos serviços, o aumento do desemprego, concretamente do desemprego jovem induzindo à emigração, as penalizações nos benefícios dos idosos e desprotegidos, pelas restrições no acesso ao financiamento empresarial, ou seja, evidenciou-se uma depauperação da qualidade de vida das pessoas.
Estas medidas impostas pela “Troika”, têm causado agonia e sofrimento ao povo português, particularmente sentidas no interior do país, cada vez mais esquecido e despovoado, fruto de um défice de medidas políticas concretas, indutoras de estímulo à iniciativa privada, geradora de riqueza e de postos de trabalho.
O primeiro dia do novo ano – 2014 – é tradicionalmente o dia “Mundial da Paz”, onde supostamente deveria emergir o espírito da fraternidade, da solidariedade, da amizade e da paz, mas que efetivamente tarda em verificar-se. Com o novo ano, renasce também uma nova esperança, concretamente, a esperança de uma vida melhor, de maior solidariedade, maior fraternidade, maior justiça e equidade no mundo e acima de tudo maior amor pelo próximo.
Julgo que a maioria de nós se interroga, no primeiro dia de cada novo ano sobre, “como será o novo ano”? Haverá mais cortes, verificar-se-á um aumento de impostos, o desemprego aumentará ou diminuirá, os cuidados de saúde primários serão reduzidos, a educação será afetada com as restrições, os pensionistas sofrerão mais cortes, as famílias terão direito a uns míseros benefícios fiscais? Enfim, a resposta é sempre difícil para cada um adivinhar, inclusivamente para os arautos da verdade. No entanto, gostaria de vaticinar um ano de 2014 repleto de esperança, com maior respeito pela vida e dignidade humana, reforçando-se os valores da solidariedade, da entreajuda, do respeito mútuo, da amizade, da fraternidade e, acima de tudo, do amor pelo próximo.
Assim, é meu propósito deixar uma mensagem de esperança a todos os Figueirenses, todavia, cientes das dificuldades que continuaremos a enfrentar na gestão autárquica, fruto de várias vicissitudes, mas que não desvirtuam a firme e objetiva intenção do executivo em contribuir para uma maior justiça social, com igualdade de oportunidades para todos, num espírito solidário e de entreajuda aos mais necessitados. Não esqueceremos os idosos e doentes, os jovens desempregados, os carenciados e desprotegidos. Podem contar com o nosso apoio, aliás, já comprovado com a recente aprovação do Regulamento de “Apoio ao Idoso”.
Em breve entrarão em vigor outros Regulamentos que certamente estarão em consonância com a estratégia delineada para o nosso mandato autárquico, mais concretamente no apoio aos jovens e à iniciativa empresarial.
Expresso, aqui, os meus sinceros votos de um próspero ano novo, desejando a melhor saúde e augurando as maiores venturas.
Um bom ano de 2014.
O vosso Presidente,
(Paulo Langrouva)